METABOLISMO EMOCIONAL
Metabolismo acelerado:
Caracteriza-se por processar rapidamente os nutrientes ingeridos, ou seja,
Absorver e transformar as substâncias alimentares em energia de modo mais veloz.
Isso faz com que se tenha necessidade de novos alimentos mais rapidamente, mais fome.
E esse diagnóstico: metabolismo emocional acelerado?
É quando nosso metabolismo emocional também é veloz. Temos fome de emoções.
Processamos rapidamente tudo que recebemos em forma de emoção, de sentimentos, de convívios…
Transformamos em sorrisos, abraços, prazer, vida!
Sintomas: necessidade constante de afeto, de pessoas, de conversas, de passeios, de interação.
Tratamento diário: Energias de outras pessoas, particularmente das que se ama, visando abastecer e suprir a alma.
Falha no tratamento gera “magreza” emocional, vazios na alma, tornando-a fria e sem brilho.
A superdosagem faz com o que o portador de metabolismo emocional acelerado extravase emoção a todos que o cercam.
Cuidado! É contagioso!
Alda M S Santos
ADAPTAÇÕES 💔
Sempre me impressionou a capacidade de adaptação dos seres humanos.
Quantas mutilações podem sofrer e continuar em frente.
Transferem a tarefa ou função perdida para outra área, outro membro, outro órgão.
Perdem pés, pernas, mãos, braços, articulações, órgãos diversos.
Usam outros em substituição, adaptam-se, sobrecarregam outra área. Basta ver uma paraolimpíada.
Diminuem a capacidade, arrefecem a vitalidade, mas a vida continua.
A vida sempre se impõe!
Até o cérebro pode “perder” certas partes e continuar ativo.
Mas se existe uma parte cuja adaptação é complicada é o coração.
Transplanta-se coração, tudo bem. O músculo coração pode ser substituído.
Porém, seu conteúdo, aquele gravado na alma, não se substitui facilmente.
Um filho, os pais, irmãos, amigos, amores…
Quem perde algo ou alguém importante tem sérias dificuldades para continuar.
Aqueles cuja alma já registrou como parte de si,
Quando se vão, saem levando um pedaço da própria alma em que grudou.
Substituição ou complementariedade de alma eu nunca vi.
A saudade até tenta compensar, mas não faz um trabalho muito bom.
Ao mesmo tempo em que pode alegrar, pode também ferir.
Esse tipo de adaptação o ser humano ainda precisa aprender.
Alda M S Santos