Busca

vidaintensavida.com

poemas e reflexões da vida cotidiana

Tag

rumo

Uma bússola

UMA BÚSSOLA

Não tenho boa orientação espacial
Perco-me facilmente em qualquer local
Digo a todos que sou desbussolada
Fico confusa, meio desorientada

Falta-me algo que me aponte o norte
Uma bússola que me oriente, me reporte
O caminho que seja um farol, um forte
Que me despreocupe, que não me importe

Mas prefiro mesmo é não perder, em resumo
Aquilo de bom no outro que me mantém no prumo
Quero manter iluminado esse caminho, esse rumo

Quero conservar minha boa bússola emocional
Para não me deixar enveredar no escuro, no mal
E em mim mesma encontrar abrigo especial

Alda M S Santos

Sem rumo

SEM RUMO

Sem rumo, sem prumo
Tentando fazer um resumo
Dessa história, obra aberta
Querendo fazer a escolha certa

Sem rumo, sem prumo
Sem rota ou plano de voo
Apenas voando, sem direção
Pés em falso, fora do chão

Sem rumo, sem prumo
Em sonhos flutuando
Em versos mergulhando
E a vida… passando

Falta o ar, falta o chão
Tantas vezes, falta motivação
Mas a gente segue em frente
Sendo luz, vencendo a escuridão

Alda M S Santos

Rumo certo ou à deriva?

RUMO CERTO OU À DERIVA?

Tão claro, tão certo, a princípio seguimos o rumo de olhos fechados

Carregamos qualquer peso, corremos, caminhamos

Mergulhamos, sem saber nadar

Saltamos qualquer obstáculo dignos de atletas

Voamos, se preciso for…

Enfrentamos leões, caminhamos sobre brasas

Sorrimos, choramos, vibramos, mas o rumo a seguir não deixa dúvidas

O barco segue seu curso sem bússolas

Dores, doenças, tristezas, não há, ou são superadas rapidamente

Qualquer pirata ou atravessador é vencido

Os caminhos podem variar, mas o rumo é certo!

Criar os filhos, bênçãos que recebemos como presentes

Que nos foram confiados e são tão dependentes de nós

Não deixa qualquer dúvida quanto ao caminho a seguir

É tudo por eles, para eles e pronto!

Saúde, educação, diversão, tudo em função deles

Ter vidas para cuidar é um objetivo nobre que nos motiva e dá sentido ao existir!

De repente, eles aprenderam o ensinado, ficaram independentes

Não precisam mais tanto de nós, buscam seus próprios rumos

E nosso rumo que era tão claro fica meio nublado

Nosso barco fica meio à deriva

Um mundo tão cheio parece se esvaziar, o peito aperta muitas vezes

As dores, doenças e tristezas já não passam tão rapidamente

Reaprender caminhos leva tempo, acostumar-se a não tê-los grudados, idem

Encontrar o rumo novamente, sem tantos “afazeres”, até automáticos, demora

Mas a certeza de tê-los deixado num caminho tranquilo

Nos permite ter paz e orgulho

Sensação de dever cumprido!

Novos rumos aparecerão…e o farol estará sempre aqui.

Alda M S Santos

Blog no WordPress.com.

Acima ↑