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Namorados insubstituíveis

NAMORADOS INSUBSTITUÍVEIS

Alguns dizem repetidamente a um certo alguém, algo que soa como ameaça: “você é minha vida, não vivo sem você”! 

Outros, felizes, alardeiam o fato de serem insubstituíveis para alguém. 

Somos seres únicos, nesse aspecto somos todos insubstituíveis.

Deixando de existir, fim por aqui!

Porém, elevar alguém a tal patamar em nossas vidas é algo complicado. 

Querer ser insubstituível na vida de alguém, idem.

Ter alguém insubstituível, sem o qual não vivemos, é colocar na conta do outro dívidas que são nossas. 

Ser insubstituível para alguém é carregar conosco o peso da vida do outro. 

Devemos almejar ser insubstituíveis apenas para nós mesmos.

Se pudermos arcar com nossos ônus e bônus, sorrisos e lágrimas, vitórias e derrotas, teremos feito bastante.

E isso não é egoísmo, 

É dar conta de algo que é só nosso e não deve ser delegado a outros: 

Nossa vida! 

Alda M S Santos

Nas voltas da vida

 Hoje, numa formação em serviço com um contador de histórias, foi-nos pedido para construir uma árvore da vida. Nela, iríamos escrevendo pessoas que marcaram nossa infância, momentos bons e ruins, pessoas mais importantes, o que gostaríamos de ser ou fazer ainda. 

A árvore tornou-se um breve resumo de nossas vidas. Uns choraram, se emocionaram, se entristeceram ou se alegraram. 

Eu, feliz, percebi que quase não tenho momentos ruins tão marcantes, ou tantas coisas a mudar em mim ou realizar. Mas algo me intrigou. Lembrei das pessoas marcantes. Precisava selecionar três. Obviamente, marido e filhos. Porém, as outras não foram esquecidas. Apenas não foram registradas. 

Pus-me a pensar em todas as pessoas que marcaram minha vida, que eu tinha certeza que ficariam para sempre e não estão mais presentes, exceto por uma doce, terna e até dolorosa lembrança. Os amigos de esconde-esconde da infância, as confidentes para todo o sempre do colégio, o amor platônico, o beneficiário de nosso primeiro beijo, primeiro amor, juras eternas da adolescência… 

Tantos amigos que chegaram, ficaram, nos fizeram felizes por um tempo e se foram nos caminhos nem sempre retos da vida. 

Até hoje pessoas entram e saem de minha vida. Nunca me acostumarei. Não é que não seja agradecida às maravilhosas pessoas que amo, que me amam, que são o alimento diário de minhas alegrias. A questão é que em minha vida caberiam todas aquelas que entraram e se foram.

 A partida de alguém que amamos sempre é dolorosa. Alguns a gente reencontra, outros, talvez noutro plano. Porém, em mim, estão guardadas no coração. Remexer lá é doloroso, mas prazeroso. Cada qual tem seu lugar. Todas são insubstituíveis! 

A roda da vida está sempre girando. Trazendo e levando pessoas que foram ativas e importantes, que amamos. Só não há jeito para a morte. Penso que Deus as mandou para nós e nós para elas com um propósito. Se elas se foram é porque já o cumpriram. 

Como humanos emocionais resta-nos lembrar e reviver, ou esperar que nesse vai e vem da vida elas retornem e que a gente possa ser novamente feliz. 

Alda M S Santos

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