EM PERGAMINHO, UMA VIDA
Num pergaminho de pontas queimadas e amareladas
Escreveu em versos simples e singelos sua vida num poema
Na contramão da era digital, online, devastadora
Uma vida tão sonhada, desejada e não realizada
Foi escrita a pena, a duras penas, regada a lágrimas
Enrolada, amarrada em laço e numa garrafa colocada
Lançou ao oceano aqueles sonhos para a posteridade
Quem sabe quem a encontrasse não se inspirasse
E fizesse daquele poema meloso, piegas e fictício
Uma linda poesia da vida real…
Alda M S Santos