Busca

vidaintensavida.com

poemas e reflexões da vida cotidiana

Tag

intolerância

Intolerância e barbárie

INTOLERÂNCIA E BARBÁRIE

Não existe crueldade maior do que aquela que se cobre com manto religioso

Aquela que se vale do “interpretado” do Sagrado para justificar barbáries

Para esconder, até de si mesmo, suas próprias misérias e mazelas, humanas ou desumanas

As guerras religiosas ou “santas” estão aí há mais de vinte séculos

Matando em nome de Deus, lavando as mãos em nome do Pai

Assumindo incapacidade de ações finalizadoras do caos,

A inércia, imperícia e inoperância humana apoiando-se numa “ordem divina”

Não mata o outro apenas quem puxa o gatilho, lança bombas ou mísseis

Também é corresponsável aquele que não impede, tendo poder para tanto,

Ou que justifica a maldade valendo-se de textos Sagrados mal interpretados

Escondendo-se no véu da hipocrisia, da pureza e perfeição inexistentes

O mesmo se aplica à morte diária que permitimos ao nosso lado

Quando não estendemos a mão para ajudar “pecadores”, como se fôssemos puros ou perfeitos

Ou quando expulsamos ou excluímos de nosso meio quem necessita de ajuda

Ele foi “embora” há mais de 2000 anos

Mas deixou seu legado de amor que ainda precisamos aprender todos os dias

Jesus nunca excluiu ninguém! Nunca ordenou ou permitiu qualquer morte ou excomunhão!

Ao contrário, Suas lições foram sempre baseadas no amor e no perdão.

Não podemos fazer nada contra essa guerra? Façamos em nossas guerras particulares!

Se quisermos encontrá-Lo, não será nos templos de pedra que estará

Mas nos corações sofridos e renegados nesse mundo de barbáries (des)humanas!

Alda M S Santos

A impaciência nossa de cada dia 

A IMPACIÊNCIA NOSSA DE CADA DIA

As coisinhas corriqueiras do dia-a-dia nos levam à impaciência ou nossa impaciência que torna intoleráveis essas “chatices” cotidianas?

Basta abrir os olhos ao amanhecer e já começam. Principalmente se dormirmos mal, a impaciência às mínimas coisas nos atingem. 

Começam em casa: um bom dia resmungado, uma palavra mal interpretada, um pedido insistente de um filho…

E são levadas às ruas: os berros dos apressados ou lentos demais no trânsito, o metrô lotado, a fila no banco, a chuva, o sol quente, a risada de alguém, a música…

Reagimos a tudo isso com resmungos ou mau humor, cara fechada, brigas. E tudo parece mais sério do que é.

Se conhecemos bem o mau humorado ou ranzinza, aprendemos a abstrair, desligar, respirar fundo pra não aumentar a bola de neve e cessar o círculo vicioso.

O problema é que muitas vezes sequer olhamos para o outro. A ideia quase sempre é revidar. Grito com grito, palavrões e empurrões com palavrões e empurrões. 

Dar a outra face é coisa de otário. Deixar passar os apressados é ser trouxa. Ceder o lugar a alguém mais necessitado, bobagem. 

Nesse constante e crescente egoísmo vamos reduzindo nossa humanidade, tornando-nos mais amargos e tristes. 

Tantas vezes bastaria uma gentileza para quebrar esse círculo!

Apenas o que aprendemos com nossos pais e avós: as palavras mágicas: “desculpe, foi acidental”, “por favor, me ajude”, “com licença”, “muito obrigada”, ” pode passar”, “bom dia”! 

E poderemos nos surpreender com o poder de um sorriso, um toque, um abraço, uma lembrança, um “eu te amo”! Todos precisamos: falar e ouvir.

Não importa se são as chatices que nos tiram a paciência ou se nossa impaciência gera as chatices. 

Certo é, que se podemos mudar algo é o que sai de nós e controlar o que entra.

Precisamos saber que nosso sorriso e bom humor pode quebrar qualquer rabugice do outro. 

Se não o fizer, garantiremos ao menos nossa saúde mental.

Ah! Eu te amo!

Alda M S Santos 

Blog no WordPress.com.

Acima ↑