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poemas e reflexões da vida cotidiana

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guerra

Impacto

IMPACTO
No caos, quando tudo parece ruir
Na escuridão, quando a luz parece não existir
É que nasce, naquele que crê e age,
O desejo de mudar
Começando por si mesmo
De dentro para fora, de fora para dentro
Até criar um novo mundo interior
Que impactará o mundo exterior
Alda M S Santos

Não há paz!

NÃO HÁ PAZ!
Eu escolho o lado da paz
Não a conquistada às custas alheias
De tantas guerras duras travadas
De tantas dores e lágrimas jorradas
Se o topo em que me instalo
É feito dos escombros dos outros
Eu declino!
Não há paz que se sustente
Sob a morte dos inocentes!
Alda M S Santos

Sagrado

SAGRADO
Sagrado é um santuário, um templo
Também é sagrado um hospital
Uma creche, uma escola, um lar
Sagradas são as orações
Também são sagradas as boas ações
Sagrado é tudo que nos aproxima de Deus
E nos leva a acolher os corações
Se fere ou machuca nosso irmão
Saiba que isso é profano,
Não é de Jesus, não!
Alda M S Santos

Derrotas

DERROTAS
O grito é a derrota da temperança
O egoísmo é a derrota da benevolência
A intolerância é  a derrota da empatia e bondade
A guerra é a derrota da humanidade!
Somente o amor  pode ser a vitória
De uma humanidade que se perdeu
Entre tantos medos e inglórias!
Alda M S Santos

Perdedores

PERDEDORES
O que aplaudimos diz muito de nós
O que aprovamos fala de nossa evolução
O que defendemos mostra nosso caráter
Numa guerra só há perdedores
A guerra em si já é nossa ruína
A derrota de todos nós como seres humanos
O caminho do colapso da humanidade
Alda M S Santos

Quando vamos entender?

QUANDO VAMOS ENTENDER?
Quantos gols contra temos direito de fazer
Sem sermos taxados de pernas de pau?
Quantas jogadas boas podemos deixar passar
Sem sermos irremediavelmente colocados no banco?
Quantas vidas podemos perder nessa batalha
Sem comprometer a integridade para seguir?
Esse não é um vídeo-game!
Quando vamos entender que toda arma
Branca, de fogo, química, de longo alcance
Volta, inevitavelmente, para o emissor?
Quando?
Alda M S Santos

De que lado?

DE QUE LADO?

De que lado você está?
Respondo convicta: do lado da paz!
Mas a garantia da paz por vezes exige guerra- retrucam.
Uma paz que exige guerra é uma paz questionável!
Certamente é uma paz unilateral, excludente.
Que segrega os mais simples, os inocentes.
A verdadeira paz pensa no bem coletivo
Não somente na dos aliados e amigos!
A paz que se propaga vem da fé na humanidade
Na crença de que somos todos filhos da mesma criação
E que matar a criatura é ferir de morte a mesma Criação!
Eu estou do lado da paz!

Alda M S Santos

A guerra começa dentro da gente!

A GUERRA COMECA DENTRO DA GENTE!

A guerra começa dentro da gente
Lá que ela é trabalhada e desperta como vulcão
É dentro de nós que a alimentamos
A guerra é nutrida quando sufocamos dores
É abastecida quando ignoramos a compaixão
É fortalecida quando nos sentimos superiores e maiores
É enaltecida quando vemos só direitos
Deveres só os outros têm para conosco
Guerra é lentamente produzida na alma carente
De um olhar mais humano para toda a gente
Guerra não brota de uma hora para outra
Sejam as nacionais, mundiais, familiares ou individuais
Se olhar a intensa atividade interna desse vulcão
Se puxar a ponta desse iceberg
Uma avalanche quase impossível de se reverter
Vem à tona, nos faz desumanos irracionais
Toda guerra começa dentro de cada um de nós
Ao alimentarmos ou ignorarmos sentimentos ruins
Não nos percebermos como seres afins
Independentemente das diferenças que temos
Mas a paz também começa dentro de nós
Ao compartilharmos e dividirmos o bem e a solidariedade
Conseguimos identificar qual estamos cultivando?
A paz traz alegria e extremo bem-estar
A guerra traz angústia, peso, dor, destruição
Qual você tem alimentado?

Alda M S Santos

Ele bate!

ELE BATE!

Ele não está sentado no trono
Lá de cima observando o caos que fazemos
Não está alheio, à parte, está a par
Ele está aqui, no meio de nós
Onde ele mais é necessário, Ele está
Ele bate à porta de nossos corações
Balança as persianas que nos escondem
Quer que vejamos a luz da paz e do amor
Ele está em toda parte!
Em alguns corações senta e ceia junto
Noutros chora, abraça, dá colo
E, muitos outros, ele quer despertar
Mostrar que cabe a nós tudo melhorar
Não é com armas, guerras ou preconceitos
Mas com o amor a toda criatura
Ele bate a sua porta! Consegue ouvir?

Alda M S Santos

Colapso

COLAPSO

Entramos em colapso quando:
Territórios valem mais que pessoas
Religião vale mais que pessoas
Dinheiro vale mais que pessoas
Poder vale mais que pessoas
Armas são argumentos entre pessoas…
Urge resgatar tantas pessoas perdidas
Presas em seus egos inflados
Em seus valores inválidos
Em seus corações machucados
A humanidade grita por socorro
Entre tantos berros calados e ignorados
A vida já foi deixada de lado…

Alda M S Santos

Bem ou mal?

BEM OU MAL?

O viver por um fio
A vida como grande desafio
A morte batendo à porta
Por vezes arromba, não suporta
À espera de que o sol volte a brilhar
Que a guerra possa logo cessar…
Fugas, esconderijos, falsa proteção
Tanta gente nessa louca escuridão
Humanos que já não se reconhecem como tal
Debaixo de mísseis, foguetes em seu “quintal”
Judeus, Muçulmanos, Cristãos, cidadãos…
Professam sua fé em Deus, na Criação
Fé vira fanatismo a partir de que ponto?
Urge equilíbrio para fazer o contraponto!
Qual a linha tênue a separar homem e animal
Razão, coração, política, religião, bem e mal?

Alda M S Santos

Olho por olho, dente por dente e deixamos de ser gente…

OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE …
E DEIXAMOS DE SER GENTE…

Olho por olho, dente por dente
Armas letais, guerras, pessoas decadentes!
Quando se imagina as atrocidades
Que são capazes oa humanos destruindo a integridade
Só se pode pensar que perdemos nossa humanidade…
Até a guerra, um crime em si mesma
Tem os chamados crimes de guerra:
Sequestro, reféns, corte de serviços básicos
Limitação do acesso a atendimentos de emergência
Torturas, abusos sexuais, estupros
Ataques a civis e pessoas inocentes…
Ano 2023 depois de Cristo e o que aprendemos?
A agir contra nosso irmão, a matar de forma cruel
A guerrear para garantir o mínimo de integridade
Quando já se perdeu quase tudo, a liberdade…
Estamos nos exterminando pouco a pouco
E nessa medida tão louca e medieval
Do olho por olho, dente por dente
Estamos aos poucos deixando de ser gente…

Alda M S Santos





Faça amor, não faça a guerra!

FAÇA AMOR, NAO FAÇA A GUERRA!

Faça amor, não faça a guerra
Parece tão claro e tão óbvio fazer uma opção
Como entender que há quem não saiba escolher
Será tão complicada assim a compreensão
Ou sou eu que não entendo desse mundão
Há quem diga que é preciso a guerra para se ter paz
Qual a lógica em algo tão ineficaz?

Faça amor, não faça a guerra
Um convite tão belo, tão pacifista
Será uma visão assim tão humanista
Que afasta os adeptos da razão e da competição
Por um pedaço de chão, de petróleo ou de religião
Perde-se a própria humanidade para manter a vaidade
Perde-se tantas vidas querendo manter a integridade
Vivemos num mundo com tanta temeridade

Faça amor, não faça a guerra
Quem ama não faz guerra, planta jardins
Na terra ou nos corações afins
Quem ama faz carinho, é abrigo
Quem ama estende a mão, é amigo
Quem ama carrega nas mãos e no coração
A arma mais eficaz do mundo: a solidariedade
Ela aproxima almas, afastando a vaidade
Quero viver num mundo onde reine a bondade!

Alda M S Santos

Bíblia, Torá ou Alcorão… nenhuma guerra é santa!

BÍBLIA, TORÁ OU ALCORÃO.. NENHUMA GUERRA É SANTA!

Guerras, conflitos pipocam ao redor do mundo.
Há tempo ouvimos sobre a paz que não chega!
Israel, Palestina, Árabes e judeus,Terra Santa…
Em nome de Deus perpetuam uma guerra que se diz santa…
Fico imaginando como a Criação vê tudo isso.
Será que pede que matem os filhos seus?
Querem o que? Guerreiam por qual razão?
Pela fé, por território, poder, petróleo?
Será por um pedaço a mais de chão?
Há quem nasceu ali que não sabe o que é paz.
Já cresceu armada pelos amigos e inimigos.
O que realmente viemos fazer por aqui nessa viagem?
Guerra e Santa não cabem na mesma frase!
Armas e oração tampouco!
Jesus, Alá, Buda, ou qual seja seu ser superior..
Lendo a Torá, a Biblia ou o Alcorão, nenhuma guerra é santa!
Se deixar tocar mesmo seu coração o que é divino, saberá!
Se olhar bem direitinho verá que o que se prega é o amor a cada irmão!

Alda M S Santos
#israel #judeus #Palestina #cristãos #guerrasanta

Em tempos de guerra

EM TEMPOS DE GUERRA

Ser humano é capaz de fazer acontecer
De iniciar, finalizar, recomeçar, retroceder
Cada um carrega em si esse poder
De deixar florescer só aquilo.que escolher

Não que seja algo fácil essa empreitada
Muitas vezes há dor e lágrimas nessa parada
Também há sorrisos, alegria, amor e esperança
Basta saber com quem ou o que fazer aliança

Bem sabemos, só cresce o que é alimentado
Se não quero deixo secar, jogo de lado
Esqueço, não permito, largo abandonado
Busco outro foco, o ruim logo será descartado

Penso coisas boas, invisto e ajo no bem
Afasto o desânimo e a tristeza também
Tenho fé, coragem, não me deixo ser refém
Em tempos de guerra, só a paz me convém

Alda M S Santos

Em dimensões continentais


EM DIMENSÕES CONTINENTAIS

Todo mundo precisa de muito amor
Muito mesmo, dimensões continentais
Que pareça nos aquecer com seu calor
E que nos faça perceber seus sinais

Um amor que seja tolerante e amigo
Que não desrespeite, que seja abrigo
Que entenda que você é um ser especial
Mas que não precisa ser dele um igual

Amor que se doa, se faz, se reparte
Não pede brigas, do mal não faz parte
Com sabedoria e lucidez ergue o estandarte

Precisamos de mais tolerância
Colo, empatia, total observância
Da paz, harmonia, sem beligerância

Alda M S Santos

Uma nova canção

UMA NOVA CANÇÃO

Busco por aqui um novo cantar
Novos versos, novo jeito de rimar
Quero poder cantar aos quatro ventos
Tudo que se passa com meus sentimentos

Preciso me encontrar numa nova canção
Que toque fundo, que chegue ao coração
Uma canção que fale de amor
Que possa ser carinho, ser cobertor

Quero cantar nessa doce melodia
Toda a minha tristeza ou alegria
Preciso que chegue a todos, gere harmonia

Quero uma canção para apagar os barulhos da guerra
Que acalme a alma, que o tormento encerre
Que só deixe em nós os sons do amor pela Terra

Alda M S Santos

Faça amor, não faça a guerra!

FAÇA AMOR, NAO FAÇA A GUERRA!

Faça amor, não faça a guerra
Parece tão claro e tão óbvio fazer uma opção
Como entender que há quem não saiba escolher
Será tão complicada assim a compreensão
Ou sou eu que não entendo desse mundão
Há quem diga que é preciso a guerra para se ter paz
Qual a lógica em algo tão ineficaz?

Faça amor, não faça a guerra
Um convite tão belo, tão pacifista
Será uma visão assim tão humanista
Que afasta os adeptos da razão e da competição
Por um pedaço de chão, de petróleo ou de religião
Perde-se a própria humanidade para manter a vaidade
Perde-se tantas vidas querendo manter a integridade
Vivemos num mundo com tanta temeridade

Faça amor, não faça a guerra
Quem ama não faz guerra, planta jardins
Na terra ou nos corações afins
Quem ama faz carinho, é abrigo
Quem ama estende a mão, é amigo
Quem ama carrega nas mãos e no coração
A arma mais eficaz do mundo: a solidariedade
Ela aproxima almas, afastando a vaidade
Quero viver num mundo onde reine a bondade!

Alda M S Santos
Tarde de Poesia: Quem ama não faz guerra

Na guerra ou na paz

NA GUERRA OU NA PAZ

Em tempos de guerra foge-se de campo aberto
Soldados expostos assim seriam alvo certo
Protegem-se na mata em fardas camufladas
Ou escondidos atrás de barricadas

Nas lutas da vida não é diferente
Tenta-se a todo custo ser previdente
Não expor seus ataques ou defesas
Para não ser preciso virar a mesa

Mas é fundamental saber quando recuar
Pois a vida muitas vezes se impõe
Sábio é quem aceita, não se interpõe

Chegará a hora de avançar
A vitória pode vir para quem souber esperar
E não desanima, sabe seu potencial valorizar

Alda M S Santos

No amor e na guerra

NO AMOR E NA GUERRA

No amor e na guerra vale tudo

Afirma a “sabedoria” popular

Uma vez que “tudo” pode não ser bom

Não dá para nisso se fiar…

Na guerra é disputa por territórios

Petróleo, religião ou pedaço de pão

No amor é “disputa” também por território

Espaço dentro da alma, do carinho, da emoção

Por um cantinho especial no coração…

Na guerra sempre há perdedores

Ainda que alguém pense ter vencido

No amor só há vencedores

Ainda que alguém pense ter perdido…

Não, no amor e na guerra não vale tudo…

Só vale aquilo que sejamos capazes de carregar

No bolso, na mente ou no coração

Na “derrota” ou na “vitória” …

Alda M S Santos

Que nunca se aceite

QUE NUNCA SE ACEITE

Que nunca se aceite a submissão humana

Seja por qualquer razão ou alegação

Raça, cor, credo, gênero, cultura, opção sexual

Ideologia política, condição social ou financeira, títulos, religião

Que nunca se aceite a hierarquização humana

Aquela que gera opressão, fome, tortura, segregação

Medos, traumas, prisões, guerras, morte, exclusão

Que nunca se aceite que se humilhe e desumanize seres humanos

Sob o lema falso de Deus, da lei, da ordem e do progresso

Porque quando se submete a essas “leis”

Quando se aceita esse tipo de perversidade inócua

Quando não mais nos incomodamos, quando há omissão

Grande parte de nós já se afastou de Deus, já deixou de ser humano

Já deixou de ser coração…

Que nunca se aceite! Nunca!

#ditaduranuncamais

Alda M S Santos

Fotos Google

Bandeira branca

BANDEIRA BRANCA

Se houver paz dentro

Não há guerra cá fora que interfira

Que mude esse status

Mas se dentro for batalha atrás de batalha

A paz exterior pouco terá efeito

Levante a bandeira branca dentro de si

Peça uma trégua a sua alma

E deixe a guerra cá fora entender

Que a paz que todos almejamos

Nasce primeiro em cada um de nós

Em cada coração disposto a amar, perdoar

Acreditar, e seguir em frente…

Alda M S Santos

Construindo uma nação

CONSTRUINDO UMA NAÇÃO

Construir uma nação pacífica envolve muito mais que não guerrear

É ir além, ser mais que autossuficiente em petróleo, pão e água

Construir uma nação de “primeiro mundo” não é ter tudo a qualquer preço ou condição

Construir uma nação digna de humanos mais humanos

É investir numa base de apoio, amor e compaixão

É, a muitas mãos, construir um Brasil melhor

Sem demagogia, sem falsas promessas, com força e coragem

Para se ter Ordem e Progresso

É preciso cuidar de nosso capital humano

É investir em nossas crianças, nosso futuro

Onde a esperança se veste de verde e amarelo

E o amor é universal e multicor!

Alda M S Santos

Ensaio de guerra

ENSAIO DE GUERRA

Nada “melhor” que um ensaio de guerra para percebermos o que tínhamos

E, por cegueira temporária, não enxergávamos

Bastou parar caminhões, faltar combustível

Para faltar tudo aquilo que pensávamos “não ter”

Brasileiros, ao menos boa parte deles,

Vive na carência material, de saúde, educação, transporte, segurança …

Mas o medo de vir a minar o básico dos básicos

Levou os cidadãos à corrida para estocar alimentos, água, a economizar

Temos muita corrupção e roubalheira, submissão, inércia e letargia

Mas também temos, bem ou mal, alimentos, água, moradia, transporte…

Sem levar em conta os oportunistas e aproveitadores

Que olham do alto e se enxergam como únicos numa multidão de famintos

E, além do jeitinho malandro de sobreviver, temos bom humor para enfrentar o caos

Criatividade para buscar o que precisamos

Tudo isso nos fez focar no que ainda temos

Não apenas no que nos falta…

Crises despertam o que temos de mais animal e irracional em nós: o instinto de sobrevivência

Atiçam nossas características mais fortes, boas ou ruins

O grande paradoxo é que é com elas que acordamos e lutamos

E também nos matamos…

Alda M S Santos

No amor e na guerra vale tudo?

NO AMOR E NA GUERRA VALE TUDO?

“No amor e na guerra vale tudo”- diz o provérbio português

Equiparam ambos, amor e guerra, a uma questão de sobrevivência, terminal

Em que não há leis ou limites e tudo é permitido e aceito para a “vitória”

Tudo se resume ao que se dá conta de carregar pós conquista ou vitória

Que tipo de vida se quer de verdade?

Há vitórias e conquistas honradas

Mas há outras que trazem vergonha e decepção

Tendo vencido na guerra ou conquistado o amor, o que fica?

Conseguiremos lidar com o que restou?

Há vida ou sobrevivência pior que a morte…

Uma vitória, na guerra ou no amor, que fere nossa essência humana

Que “mata” o outro, no outro, o que ele tem de mais humano

Que nos descaracteriza como pessoas, filhos de Deus, não vale a pena

Há derrotas mais valiosas que vitórias

Bem menos pesadas de se carregar

Bem mais humanas, dignas de honra e orgulho

Aquelas pelas quais não nos envergonhamos

E encaramos o espelho sem medo ou fuga

Seguindo o caminho sem o peso de ter vendido a própria alma

“Perdi a guerra, perdi o amor, mas não minha consciência”

Não perder-se de si mesmo é a verdadeira vitória!

Alda M S Santos

Intolerância e barbárie

INTOLERÂNCIA E BARBÁRIE

Não existe crueldade maior do que aquela que se cobre com manto religioso

Aquela que se vale do “interpretado” do Sagrado para justificar barbáries

Para esconder, até de si mesmo, suas próprias misérias e mazelas, humanas ou desumanas

As guerras religiosas ou “santas” estão aí há mais de vinte séculos

Matando em nome de Deus, lavando as mãos em nome do Pai

Assumindo incapacidade de ações finalizadoras do caos,

A inércia, imperícia e inoperância humana apoiando-se numa “ordem divina”

Não mata o outro apenas quem puxa o gatilho, lança bombas ou mísseis

Também é corresponsável aquele que não impede, tendo poder para tanto,

Ou que justifica a maldade valendo-se de textos Sagrados mal interpretados

Escondendo-se no véu da hipocrisia, da pureza e perfeição inexistentes

O mesmo se aplica à morte diária que permitimos ao nosso lado

Quando não estendemos a mão para ajudar “pecadores”, como se fôssemos puros ou perfeitos

Ou quando expulsamos ou excluímos de nosso meio quem necessita de ajuda

Ele foi “embora” há mais de 2000 anos

Mas deixou seu legado de amor que ainda precisamos aprender todos os dias

Jesus nunca excluiu ninguém! Nunca ordenou ou permitiu qualquer morte ou excomunhão!

Ao contrário, Suas lições foram sempre baseadas no amor e no perdão.

Não podemos fazer nada contra essa guerra? Façamos em nossas guerras particulares!

Se quisermos encontrá-Lo, não será nos templos de pedra que estará

Mas nos corações sofridos e renegados nesse mundo de barbáries (des)humanas!

Alda M S Santos

Guerras

GUERRAS

Em nossas guerras internas

Entre certo e errado, razão e emoção

Entre o bem e mal, loucuras e sanidade

Entre paz e tormento, solidão e convivência

Entre ir, ficar ou se deixar levar

Vale o uso de qualquer arma.

Mas, como toda guerra, 

Torna-se mais desumana e inglória,

Se “atingir” civis inocentes,

Lutadores sem farda de suas próprias causas.

Alda M S Santos

Fogo amigo

FOGO AMIGO

Numa guerra, fogo amigo é ser atingido por aliados.

Certamente, nunca proposital, ou não seriam aliados.

Nas guerras cotidianas, recebemos muito fogo amigo.

Pode ser despreparo, boa pontaria, proposital…

Fogo sempre dói, pode matar, não importa de onde venha.

Ao sermos atingidos, nem sempre conseguiremos avaliar a intenção do atirador.

Primeiro nos concentramos em nossa dor, em nossos ferimentos,

Só depois nos preocuparemos de onde vieram os projéteis e o porquê.

Ao “atirarmos” devemos sempre saber se o alvo é mesmo aquele,

Se a munição não atingirá órgãos vitais, se o fogo não é forte demais.

Bom mesmo é atirar amor, qualquer alvo é bom, amigo ou inimigo,

Nunca mata, sempre traz vida nova, e vida boa!

Alda M S Santos

Cercas elétricas

CERCAS ELÉTRICAS

Como o ser humano está evoluído! Estão construindo cerca elétrica para barrar a entrada de imigrantes na Hungria. Sensores de calor, autofalantes com mensagens intimidatórias multilíngue, descargas elétricas…

Tecnologia de ponta usada contra refugiados das guerras e miséria que chegam à Europa, maioria de mulheres e crianças!

Outras planejam construir muros! Num mundo criado por Deus para todos nós! Que inteligência é essa? Que coração é esse?

Como podemos nos sentir diante de uma situação dessas? Envergonhados por sermos humanos?

Quem comete pior crime? Aqueles que guerreiam, expulsam e matam outros seres humanos, ou quem recusa a eles asilo e uma chance de sobrevivência?

Não sou ingênua, sei dos problemas que podem advir de populações de imigrantes, principalmente refugiados de guerra, em outras nações.

Superpopulação, miséria, desemprego, fome, doenças…

Mas a maioria não quer é abrir mão do conforto, dos desperdícios, da ociosidade.

Sei que não é fechando as portas de modo tão grosseiro e cruel que o problema será resolvido.

Somos todos humanos, afinal! Mesma espécie! Ou não somos?

Recebê-los, na medida em que cada nação pudesse absorver, não custaria tanto a ninguém, tampouco às nações de primeiro mundo.

“O que vocês fizeram com as criancinhas que eu lhes confiei”?

Seríamos capazes de olhar nos olhos Dele e dizer, “fechei-lhes as portas”.

Sequer as mandam voltar para casa, visto que não possuem mais casa.

Uma descarga elétrica é mais “limpa” para fazer o trabalho “sujo”.

A cerca já foi construída em seus corações faz tempo.

Alda M S Santos

O vencedor

O VENCEDOR 

O ano será novo, mas os dias só serão novos, se nós formos diferentes.

Várias serão as batalhas, as jogadas apresentadas

Nós escolheremos: jogar ou não.

Escolher nossas peças, qual delas mover

Quais “soldados” recrutar, armas a usar 

Quais “aliados” dispensar

Saber o momento certo de agir, de esperar, de recuar, de avançar

Fazer os alinhamentos necessários

Mesmo parados, estaremos jogando por inércia

Outros determinarão nossa vitória ou derrota

O aliado indispensável, seja qual for a batalha, é o amor.

Frágil o suficiente pra se derrubar por um olhar,

Forte o bastante para com um sorriso levantar… 

Inútil tentar outro caminho, outra jogada, outra arma ou outra estratégia. 

É dar voltas, é perder tempo! 

O Amor vence sempre!

Aliemo-nos a ele!

Alda M S Santos

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