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esculturas

Pouco a pouco

POUCO A POUCO

As mais belas esculturas, os mais belos sentimentos

Construídos na natureza: na rocha, na mata, nas águas, na terra

Ou construídos em nossos corações, nosso corpo, nossa alma,

São aquelas esculturas, estalagmites ou estalactites, 

São aqueles sentimentos, amores e amizades, que crescem pouco a pouco

Centímetro a centímetro, gota a gota, sorriso a sorriso, toque a toque

E são cimentados pela paciência, pela espera, pelo respeito, pelo carinho.

Esses se tornam firmes, encantadores e eternos.

Alda M S Santos

Esculturas na areia

ESCULTURAS NA AREIA

Somos feitos de muitos materiais

Moles ou duros, firmes, ou nem tanto.

Podemos ter a dureza de uma rocha,

A maleabilidade e força da água,

Outras vezes, a resiliência da areia

Que aceita a deformação causada pela brisa

Pelas águas, pelas tormentas,

Mas sempre volta ao seu estado natural

Está ali, vivendo e deixando-se viver…

Certamente sente, se encolhe, se recolhe

Magoa-se, revolta-se, rebela-se,

Muitos entulhos, coisas desnecessárias, pesadas

Podem recair sobre si,

Porém, entende que tudo vem para acrescentar

Ainda que venha carregado de decepções

Sabe que a maior decepção que pode sofrer

É aquela causada por si mesma.

A perda da fé e do amor-próprio.

A perda de sua essência.

Aprendeu que tudo serve para moldá-la

Para criar lindas esculturas!

E segue acreditando que, com sol ou com chuva,

É ela que faz seu próprio brilho!

Alda M S Santos

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