MEA-CULPA
Se recebêssemos os autos de nossas vidas
Com nomes fictícios, para serem julgadas
Com o mesmo peso e medida que julgamos os outros
Seríamos absolvidos ou condenados?
Alda M S Santos
MEA-CULPA
Se recebêssemos os autos de nossas vidas
Com nomes fictícios, para serem julgadas
Com o mesmo peso e medida que julgamos os outros
Seríamos absolvidos ou condenados?
Alda M S Santos
QUEM JULGA OS JUÍZES?
São tantos! Competem em pé de igualdade com os carrascos. Como dizia minha avó, “sentam no próprio rabo para puxar os demais”.
Gostaria de saber quem nomeia os juízes. Aqueles concursados do judiciário são nomeados pela União. Sentam-se em suas cadeiras, assistem o jogo disputado nos tribunais e, baseados nas leis e no Código Penal, absolvem ou condenam.
Mas, e os juízes do dia a dia? Quem deu a eles tal aval? Aqueles que apontam o dedo, criticam, acusam, condenam e, quase sempre, aplicam a pena.
Em qual código se baseiam? Em suas próprias vidas? Quem disse que ela é padrão, parâmetro para julgar as demais? Quem julga esses juízes?
Não precisamos de juízes ou carrascos. Costumamos nós mesmos fazer tal papel. Muitos de nós com bastante severidade.
Precisamos de mais amor, mais compreensão, mais carinho, mais colo..
Mais natureza, mais leveza, menos juízes, menos carrascos! Urgente!
Como disse o Mestre do Amor, “aquele que for livre de pecados que atire a primeira pedra”.
Os mais velhos foram os primeiros a se retirar.
Lembremos disso quando bater em nós a síndrome do judiciário.
Alda M S Santos