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Teias sociais e familiares

TEIAS SOCIAIS E FAMILIARES

Tecemos nossas relações familiares e sociais

Como uma grande teia, um emaranhado no qual transitamos bem

Conhecemos os cantos e recantos, os nós, os laços, os embaraços

As linhas paralelas, aquelas que nunca se cruzam

As vias mais frágeis, as mais resistentes

Mas, como numa teia, qualquer anormalidade

Um inseto distraído, intruso que chega movimenta toda a sua estrutura

A aranha tem trabalho para proteger seu espaço de invasores

Tecer novamente o que foi danificado

Temos trabalho para reconstruir nossas relações social e familiar

Quando elas sofrem qualquer dano ou perda: interna ou externa

Mas só nós podemos fazê-lo

Fomos nós que, como aranhas, as construímos

Nós, como aranhas, conhecemos cada ponto como ninguém

E logo nova teia estará pronta

Mais forte e ainda mais resistente!

Alda M S Santos

O que reténs de mim em você

O QUE RETÉNS DE MIM EM VOCÊ

O que reténs de mim em você

Passa por dois filtros, mais ou menos poderosos: meu e seu

O que reténs de mim em você

Depende do que eu deixo transparecer do meu modo de ser

E do que você foi capaz de enxergar com sua alma receptiva ou não

O que reténs de mim em você

Depende do que, de acordo com suas capacidades, necessidades e limitações, deixou passar por seu filtro

O que reténs de mim em você

Depende do muito ou pouco que pude ou fui capaz de te dar

O que reténs de mim em você

Depende do que foi capaz de entender, aceitar e absorver

O que retemos dos outros em nós

Depende muito deles, mas depende mais ainda de nós mesmos…

O que retemos dos outros em nós é um terceiro elemento: o que eles são, misturado ao que nós somos.

Alda M S Santos

O chiado do amor

O CHIADO DO AMOR
Um maravilhoso pôr do sol se iniciava e ele começou:
-“Um dia o sol se apaixonou pelas águas do mar,
Elas eram tão lindas, refrescantes, de um azul tão intenso
Que ele não foi capaz de resistir”…
-…”As águas do mar sentiram os braços longos e quentes do sol
Durante todo o dia a acariciá-la e acabou por corresponder àquele amor”- ela continuou.
-“Porém, era um amor impossível, tão diferentes! Tão distantes!
Era inconcebível que ficassem juntos!”- ambos disseram.
-“Mas não conheciam a força e poder do amor, daqueles que queriam realmente ficar juntos.
Para poder ter o prazer de se encontrar com as águas do mar, o sol todas as tardes
Descia devagarzinho e deixava-se morrer para o mundo, por uma noite inteira,
Para ter o prazer de mergulhar e viver abraçado àquelas águas tão queridas”!
-“Por isso o pôr do sol é o símbolo dos casais apaixonados.
Dizem que casais que se amam de verdade são capazes de
Ouvir o chiado de prazer do sol ao tocar o mar quando se põe.”
– Pena que hoje morrer de amor e matar por amor tenham
uma conotação tão ruim!
-Isso porque o que chamam de amor pode ser tudo, menos amor!
E aquele casal que repetia esse ritual há quase 60 anos,
Levantou-se daquele banco à beira-mar e saiu de mãos dadas.
O sol começava a se encostar nas águas do mar e eles, sorrindo,
Ouviram: ttttssssssss, o chiado do amor!
Alda M S Santos

Te amarei para sempre

TE AMAREI PARA SEMPRE

Amo você para sempre…

Que pensa uma pessoa que diz tais palavras?

É possível afirmarmos isso? Acreditarmos nisso?

Como saber até quando vai o “para sempre”?

Num mundo de sentimentos fugazes,

Em que as emoções são atestado de fraqueza,

Em que a razão ou falta dela é que comandam o espetáculo,

O que pensa quem diz isso?

Pouco pensa, muito sente: ama de verdade!

Para sempre? Não tem como saber!

Essa parte se atribui à intensidade do amor,

Ao desejo imperioso de que assim seja.

Se o sempre for daqui a um ano, dez, trinta ou cinquenta anos,

O que vale é o amor.

Quem ouve é privilegiado, quem diz é afortunado,

Quem diz e ouve, abençoado!

Alda M S Santos

Amamos assim

AMAMOS ASSIM

Amamos as pessoas pelo modo como nos vemos nelas refletidos

Pela receptividade à nossa “aparência” externa e interna que emitem

Pela capacidade de nos fazer sentir queridos

Pela aceitação das nossas qualidades e defeitos

Por não usarem dois pesos e duas medidas em qualquer avaliação

E, se e quando o fizerem, que o peso maior seja o do amor

Pelo carinho e cuidado conosco

Quer estejamos fortes ou frágeis…

Por existirem de “verdade”, 

E por se mostrarem presentes, mesmo distantes.

Esse amor é eterno…

Alda M S Santos

Engasgados

ENGASGADOS
Pior que ser engasgado pelo que se ouve,
Por aquilo que vem de fora e não engolimos,
É ficar entalado com o que não se fala,
Aquilo que vem de dentro e não dizemos,
Sempre cerceados…sufocados. 
Alda M S Santos

Tu, que és professor

TU, QUE ÉS PROFESSOR
Tu, que és professor, ensina-me a fugir dos holofotes, sem contudo, ficar na escuridão.
Tu, que és professor, ensina-me a brincar com a vida, sem contudo, desvalorizá-la.
Tu, que és professor, ensina-me a priorizar as lições, a me esforçar, a não desistir.
Tu, que és professor, mostra-me os caminhos, ajuda-me a dar o primeiro passo.
Tu, que és professor, pega na minha mão quando eu tiver muitas dificuldades.
Tu, que és professor, deixa-me caminhar, meio trôpego, às vezes, mas caminhe comigo um pouco!
Tu, que és professor, mostre-me a maravilha do novo, sem contudo, descartar o velho.
Tu, que és professor, mostre-me as janelas das possibilidades, ajuda-me a fechar as que não mais renovam o ar.
Tu, que és professor, ensina-me a usar minhas asas, e que voar não é só teoria.
Tu, que é professor, ensina-me a aceitar que retroceder pode ser uma boa estratégia, que chorar pode clarear caminhos.
Tu, que és professor, ensina-me que problema que se resolve junto, a solução é mais rápida e mais confiável.
Tu, que és professor, ensina-me a ter amigos, parceiros, mas a valorizar sempre minha própria companhia.
Tu, que és professor, ensina-me a sonhar, encoraja-me a realizar.
Tu, que és professor, ensina-me a aceitar o amor em todas as suas vestes, sem contudo, torná-lo démodé.
Tu, que és professor, ensina-me a ser independente de você, sem contudo, deixar de amá-lo.
Tu, que és professor, sendo grande, aprenda suas próprias lições.
Alda M S Santos

Explosões

EXPLOSÕES

Fios de alta tensão muito próximos

Pontos positivos e negativos que se tocam

Acúmulo de objetos num espaço reduzido 

Angústias, dores e mágoas não resolvidas

Sentimentos intensos, bons ou maus represados…

Aumento súbito de volume

Sempre acarreta liberação forte de energia. 

Tudo isso é prenúncio de explosão.

E explosões quase sempre trazem estragos…

É preciso uma válvula de escape!

Cuidemos! 

Alda M S Santos 

Ciúme é amor?

CIÚME É AMOR?
Se pudéssemos escalonar, organizar os sentimentos
Em ordem de relevância, aceitabilidade e produtividade
O ciúme estaria nos últimos lugares.
Até depois do ódio.
Porém, apresentaria uma diferença crucial:
O ódio é reconhecido como 100% negativo, unanimidade.
Já o ciúme ainda é tido como prova de amor.
Definitivamente, não é!
A reação de cuidado com o outro, de proteção, de medo de perder,
Isso não pode ser chamado de ciúme. É até saudável.
O ciúme é maléfico, danoso, desconfiado,
Coisa de uma mente doente, possessiva e insegura.
E, quase sempre, evolui para o ódio.
Contudo, em diferentes graus, quase ninguém está a salvo;
De ser o ativo ou o passivo dos ciúmes.
E nenhuma das duas alternativas é agradável.
O ciumento sofre e faz sofrer, pois usa vendas
E só enxerga o que sua mente doente quer ver.
Desconfia, acusa, maltrata, fiscaliza, prende.
E nunca, nunca mesmo pode ser benéfico, visto que é irracional.
Ciúme é fogo que consome aos poucos o que há de bom no amor.
Se o intuito for prender, segurar o outro,
Quase sempre fracassa e o tiro sai pela culatra
Acaba por afastar seu “objeto” de adoração.
Quem sofre com os ciúmes, ativo ou passivo,
O ideal é que se faça um tratamento ou fuja dessa relação.
Alda M S Santos

Limões e Laranjas

LIMÕES E LARANJAS
Certa vez um limão, cansado de ser preterido, resolveu mudar. Procurou a amiga laranja e disse:
“Estou cansado de ser como sou. Ouço que sou muito pequeno, verde em excesso, ácido demais. Tenho dificuldades em encontrar a minha metade. Estou só. Quero ser como você, grande, doce, laranja, a preferida por todos!”
A laranja, que sempre admirou o limão, estranhou e disse que gostava dele daquele jeito. Que era perfeito como limão.
Mas o limão insistiu tanto que ela o ensinou como era ser laranja.
Ele fez de tudo, lágrimas ácidas escorriam em sua casca verde, tentou crescer, mudar a cor, ser mais doce. Achou que tinha melhorado um pouco. Todos olhavam para ele.
Um belo dia, na banca de uma feira, um garotinho que sempre adorou limões, quando questionado pela mãe o motivo de não querer levá-lo, ele disse:
“Ah, mamãe, nem tá parecendo muito com limão! Não é nem limão, nem laranja. Gosto de limão de verdade. Vou preferir laranjas hoje”.
O limão ficou arrasado! Tanto esforço para parecer uma caricatura de si mesmo! Nem ele mesmo se gostava mais. Tantos o olhavam por causa do ridículo da situação: um limoranja! Nem sua metade havia encontrado! Limoranjas não existem!
Enxugou suas lágrimas ácidas, retirou aquela maquiagem de laranja, desinchou, lustrou sua casca grossa e muito verde e decidiu ser o que era: um limão!
Logo seus apreciadores voltaram. Até uns fãs da laranja notavam seu valor.
Percebeu que podia ser, como limão, o que quisesse.
Quando queria ser diferente, menos ácido, virava uma limonada.
Se queria ser mais doce, virava uma mousse, um bolo, picolé ou sorvete.
Quando queria ser mais quente, virava uma caipirinha.
E muitos elogiavam seu poder refrescante, capacidade de adaptação a vários itens culinários e vitamina C.
Podia ser o que quisessem dele, mas sem deixar de ser limão.
Mousse, bolo, sorvete, picolé ou caipirinha, a essência do limão era preservada.
Descobriu-se inteiro, amado por muitos, principalmente por si mesmo.
Não demorou, percebeu uma linda “limãozinha” de olho nele! E como era linda, pequena, bochechas verdes! Quando sorria, sumo ácido delicioso saía de si.
Um dia, tomou coragem e se aproximou dela: “tá quente aqui, vamos fazer uma limonada?”
Um tempo depois, uma laranja se aproximou dele e disse: “queria tanto ser como você! Não acho minha metade”!
Ao que o limão respondeu: ” senta aqui, vou te contar uma história”.
Era uma vez um limão que, insatisfeito consigo mesmo, queria ser uma laranja…
Alda M S Santos

Amar é errar

 AMAR É ERRAR

Amar é errar quando queremos que o outro seja a personificação dos nossos desejos.

Amar é errar quando projetamos no outro todos os nossos sonhos, mais ainda quando exigimos a mesma projeção. 

Amar é errar quando perdemos nossa individualidade, mas é erro maior quando retiramos do outro a sua individualidade.

Amar é errar quando tomamos posse do outro, quando invadimos sua intimidade, quando não confiamos. 

Amar é errar quando exigimos exclusividade de tempo, espaço, pensamentos e ações. 

Amar é errar quando as tristezas, dores, culpas ou arrependimentos são maiores que as alegrias. 

Amar é errar quando impomos condições para amar, quando amamos apenas as qualidades do outro.

Amar é viver, viver é errar, aprender…

Amar é ser humano, ser falho, ser imperfeito. 

Apenas o amor divino é perfeito! 

Mas podemos buscar um amor mais profundo e verdadeiro, que sangre, que chore, que sofra, mas que sobretudo, gere alegrias e crescimento, para si e para o outro. 

“Amor-perfeito é flor”, linda, mas é flor! 

O amor é lindo em suas imperfeições e possibilidades! 

Sou imperfeita, erro e amo! E amo muito! 

Alda M S Santos 

Não basta

NÃO BASTA

Não basta olhar, tem que enxergar além, sorrir, encantar.

Não basta tocar, tem que fazer sentir, arrepiar.

Não basta falar, tem que dizer algo que emocione, saber silenciar. 

Não basta abraçar, é preciso enlaçar a alma com doçura, aquecer.

Não basta beijar, é preciso trocar bons fluidos, mergulhar.

Não basta provar o amor, é preciso despertar o amor no outro…

O amor que caminha lado a lado, no mesmo compasso e sintonia, se basta…

Alda M S Santos

Espelhos da alma

ESPELHOS DA ALMA

Não existe nada mais cativante no ser humano que os olhos. Sem querer desfazer de um corpo bonito, um rosto de traços harmônicos, um coração bondoso, uma mente inteligente, uma alma elevada.

E não estou falando de sua anatomia, de sua beleza estética, formatos e cores. Refiro-me à sua capacidade expressiva. Não há olhos que mentem! Há olhos que tentam disfarçar, e isso já é expressivo.

Há olhares curiosos, alegres, que querem tudo perceber, sem se fixar. Deixam-nos à vontade. Há os distraídos, que observam aleatoriamente e se detêm apenas quando convém. São seletivos e nos pegam desprevenidos. Há ainda os atentos, sensíveis, que parecem invadir, tudo captam: pequenos detalhes, diferentes sentimentos, qualquer humor…

Se encontrarmos olhares atentos, fugir deles é impossível. Eles perceberão qualquer emoção que estiver ali. Não saberão a razão, mas reconhecerão a emoção, aquela disfarçada pelo sorriso ou forçada pelas lágrimas.

Notarão a ansiedade, a preocupação, a culpa, a tristeza, o medo, a decepção, a afobação… São olhos com uma camada de nebulosidade. Por vezes, úmidos.

Perceberão a alegria, a euforia, o prazer, a satisfação, a vitória. São olhos com brilho intenso, cores vivas, transparentes.

Captarão em alguns olhares a censura, a inveja, a raiva, a crítica, a cobrança, a avaliação, o julgamento. São olhares com ar de superioridade. Olham por cima.

Sentirão olhares carregados de desejo, admiração, atração, paixão. São olhos quentes, brilhantes, agitados, pidões.

Serão atraídos por olhares de compaixão, amor, carinho, solidariedade… São olhares doces, tranquilos, pacíficos.

Espelhos da alma, ou não, eles refletem o que se passa em nosso interior. Os dos homens costumam ser mais expressivos, talvez por serem mais focais. Os das mulheres costumam ser mais perceptivos, por serem mais periféricos. As crianças os têm claros, transparentes e cristalinos. É natural delas, não escolhem. São maravilhosos e cheios de expectativas. Os idosos já não querem mais esconder nada, seus olhos são quase tão expressivos quanto os das crianças. Por eles, deixam extravasar a emoção dos anos vividos. Sabem que não adianta esconder. Mergulhar nos olhos de um idoso é entender sua história: rica, bonita, carregada de alegrias, tristezas, frustraçōes e culpas. É como ler um livro.

E, entre crianças e idosos, estão os adultos que “aprenderam” a disfarçá-los. E vão vivendo acreditando enganar a todos sobre o que sentem. Até conseguem, muitas vezes, mas não os olhares atentos e sensíveis.

Mas o mais bonito e emocionante da vida é quando olhares perceptivos e expressivos se encontram em uma via dupla. Olhares atentos de ambos os lados se percebem, trocam sentimentos, energias, desejos, amor, carinho, amizade, paz, sonhos, esperança, tudo sem ser necessário trocar uma palavra sequer. Se olham, se entendem, se aproximam, se abraçam. Aqueles que dizemos que “o santo bateu”. Na verdade, os olhares bateram! As almas se encantaram.

Enfim, todos os olhares são lindos, em todos os olhares há uma poesia a ser lida, uma vida a ser descoberta. Olhar nos olhos não é para qualquer um. Olho no olho é para quem tem coragem!

Alda M S Santos

 

Quando o amor não é o bastante

QUANDO O AMOR NÃO É O BASTANTE

Quando vemos tantas pessoas que amam e, ainda assim, sofrem, podemos chegar a uma difícil conclusão: o amor é supervalorizado.

Vejamos uma mãe que luta dia após dia por um filho dependente químico, que o ama, acredita, investe, recomeça incansavelmente e, ainda assim, ele retorna ao vício, maltrata-a, maltrata-se. O amor dela se mantém, porém, nem sempre alcança seu objetivo.

O amor de um filho pelos pais que o ignoram, que não assumiram a função tão sublime recebida de Deus, deixando-os crescer à própria sorte. Mesmo assim, tantos filhos tentam, pelo amor, tirar os pais de vidas desregradas e infelizes.

Uma esposa que, independente dos adjetivos que receba de todos, insiste no amor ao marido que em nada a dignifica, que trai, que ofende física e psicologicamente, que não a completa, ou em nada ajuda relacionado aos filhos, ao lar ou à família.

Uma pessoa que trabalhe num asilo, que dedique seus dias a dar amor, atenção, carinho, e só vê simples rasgos de brilho naqueles olhos cansados e nebulosos pela tristeza do abandono.

Finalmente, talvez o maior de todos, alguém que ame outro alguém, romanticamente, e espera que esse amor seja o bastante para fazê-los estar juntos, porém, não é o que acontece. Muitas vezes não há reciprocidade, noutras há empecilhos diversos que impedem a aproximação. Tantas vezes o momento não é o adequado, ou a distância, a saúde, as famílias, o trabalho…

Certo é que o que mais vemos, até mais que amores plenos, são amores frustrados. Será que isso acontece porque supervalorizamos o amor, ou porque esperamos que ele faça milagres?

Avaliando essas situações chego a três conclusões.

Primeiro, o amor não poderia resolver tudo sozinho. Não salva um filho das drogas, os pais da infelicidade, os idosos do abandono, a esposa amargurada ou os amantes frustrados.

Segundo, o amor faz, sim, muitos milagres. O filho drogado, os pais desregrados, os idosos abandonados, os amantes, todos estariam muito piores se não fosse o amor que recebem, sentem ou distribuem.

E terceiro, quem recebe amor é privilegiado, mas quem é capaz de senti-lo ou doá-lo é quem sai no lucro, verdadeiramente. Pode até não obter grandes resultados, pois depende de vários sentimentos que estão no outro, dos quais não tem controle, mas impede que a situação do outro seja ainda pior.

Há também muitos que se salvaram com o amor recebido; pais, filhos, cônjuges, idosos, amantes. O amor é incansável!

Jesus sempre pregou o amor acima de tudo. Sempre sofreu e deu o máximo do amor por nós: Sua Vida.

O amor que se doa sempre retorna em dobro. Coração que ama está sempre cheio, vivo, vibrante, ainda que seja de lágrimas ou saudades.

Supervalorizar o amor pode parecer ingênuo, porém, subestimar sua força e seu poder certamente não é muito inteligente!

Alda M S Santos

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