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poemas e reflexões da vida cotidiana

Categoria

poluição

Acorda, pessoal!

ACORDA, PESSOAL!


Secas, incêndios, calor infernal
Gelo, degelo, tempestades sem igual
Acorda, pessoal!
Os extremos são o retrato fiel
Do quanto nossa humanidade foi e tem sido cruel
Quem destrói a casa que o abriga
Compra por aqui uma grande briga
Faz uma dívida eterna com o universo, a Criação
Não é o futuro que será inabitável
A devastação já se mostra, é palpável
Qual seu papel, ele é inalienável!
Alda M S Santos

Chuva preta

CHUVA PRETA
A Terra chora lágrimas escuras
Abandonada, desamparada, ignorada
Verte choro poluído e sofrido
Água que tenta lavar a atmosfera
Quer limpar a sujeira de uma era
A humanidade, tão suja quanto ela
Se assusta, mas não o bastante
Para mudar o curso dessa destruição
O que será preciso para uma nova direção?
Acordar para ser dela a proteção?
Alda M S Santos

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